Samaúma, A Rainha da Floresta & Baobá, o Gigante Africano

Descrição

Samaúma & Baobá

Samaúma

Vendo pequenas árvores de samaúma (Ceiba pentandra) da Amazônia. Uma das mais belas do Brasil, linda e frondosa, um espetáculo de beleza. É uma árvore gigantesca, podendo atingir até 70 metros de altura e 3 metros de diâmetro, sendo um ponto de referência na floresta. As raízes tabulares a sustentam, são chamadas de sapopema, utilizadas como um tambor indígena para a comunicação na floresta.

A espécie ocorre em toda a Bacia Amazônica, nas florestas inundadas de várzea dos rios de água branca e, também, na terra firme. O fuste é reto, cilíndrico e não apresenta ramificações até cerca de 2/3 da altura. A casca tem cor verde-acinzentada e quando jovem tem acúleos pontiagudos. As folhas são compostas, digitadas, alternas. Inflorescências em panículas terminais, com flores esbranquiçadas. O fruto é uma cápsula de aproximadamente 5 a 7 cm de diâmetro por 8 a 16 cm de comprimento, com 120 a 175 sementes envolvidas por paina, arredondadas, de cerca de 6 mm de diâmetro. Espécie estritamente tropical, pouco suscetível ao frio, mas, incapaz de produzir sementes em locais onde a temperatura noturna atinge 20ºC na época da floração. Também não frutifica acima de 450 m de altitude, embora possa crescer em locais acima de 1.200 m. Floresce entre os meses de junho e setembro, com a árvore quase totalmente sem folhagem. Os frutos amadurecem de setembro a novembro.

A madeira é leve e macia, pode ser utilizada na construção de embarcações, caixas, brinquedos e barris. É também uma das espécies mais utilizadas na produção de painéis compensados, apresentando alto valor comercial. A pluma que envolve as sementes é empregada na indústria para a confecção de bóias e salva-vidas, para enchimento de colchões e travesseiros e como isolante térmico. Das sementes é extraído um óleo comestível também utilizado para iluminação, fabricação de sabão e lubrificantes, sendo eficaz contra ferrugens.

A planta é muito usada na medicina popular dos ribeirinhos da Amazônia pelo seu elevado poder de cura através do chá da casca, curando a calvície nos homens e auxiliando as mulheres grávidas no parto, ou seja, aumentando o volume de líquido amniótico. Da casca e das raízes é obtido um extrato que combate bactérias e fungos. Possui valor fitoterápico, como adstringente e diurético. O chá da casca também é usado no tratamento da malária e a seiva é utilizada contra conjuntivite. As raízes expostas nas margens dos rios, quando cortadas, fornecem água potável de boa qualidade.

Vem sendo utilizada em sistemas agroflorestais (SAFs) para melhorar a umidade superficial do solo, funcionando como uma bomba de água que traz a água dos lençóis freáticos e distribui na superfície para as outras plantas do sistema. Tem sido utilizada em diversos ecossistemas brasileiros incluindo o semiárido nordestino, planta muito resistente às mudanças de clima e também ao transporte a longas distâncias.

Baobá.

Vendo pequenas árvores de baobá (Adansonia digitata), nativa do continente africano, se distribui pela África sub-saariana, ocorrendo do Sudão (ao norte) à África do Sul (ao sul), e do oceano Índico (Moçambique) ao oceano Atlântico (Angola). Como outros embondeiros, é uma árvore de fruta decíduas maciças, chegando até 20-30 m de altura, com uma expectativa de vida de centenas e até milhares de anos. Seu tronco fica bem inchado e muitas vezes parece uma garrafa enorme e pode chegar a mais de 7 m de diâmetro. Tem ramos curtos, robustos e tortuosos e tem uma cobertura fina de folhas. Baobá está fortemente ancorado no solo por um sistema radicular forte cujo diâmetro pode ser maior do que a altura da árvore, apesar de muito robusto a raiz ofende pouco calçadas e ruas, sendo muito utilizada na urbanização de cidades.

As folhas são simples ou digitalmente compostas, verde-escuras na parte superior e carregado no final de um 16 cm de comprimento pecíolo. Os folhetos são entre 5 a 15 cm de comprimento e 1,5-7 cm de largura. O embondeiro vertem suas folhas durante a estação seca precoce e novas folhas aparecem após a floração. As flores são brancas, grande (20 cm de diâmetro e 25 cm de comprimento). O fruto é uma cápsula volumosa de (35 cm longo e 17 cm de diâmetro) com um envelope lenhoso e duro, contendo uma polpa branca e sementes marrons do tamanho de um grão de feijão. Quando maduro, esse envelope torna-se mais frágil e a polpa assume uma consistência farinácea.

 Espécie com grande valor econômico e social no continente africano, as árvores tem capacidade de armazenar muita água nos tecidos do tronco, até 100 ou 200 litros. A polpa branca é altamente nutritiva, sendo utilizada na alimentação animal, mas, também na humana. Na África é a base da alimentação, é como a farinha de mandioca aqui no Brasil. Também tem grande poder medicinal. O fruto apresenta uma casca aveludada e o tamanho aproximado de um coco, pesando cerca de 1,5 kg. Tem no seu interior um miolo seco comestível, sem sumo, que se desfaz facilmente na boca. Apresenta um sabor adocicado com uma ligeira acidez. Em fresco o fruto é rico em vitaminas e sais minerais. A polpa pode ser utilizada como espessante em geléias e molhos. A polpa do fruto seco contém cerca de 12% de água e vários nutrientes, com teores reduzidos de proteínas e gorduras. O conteúdo em vitamina C, descrito como variável em diferentes amostras, está no intervalo 74–163 mg por 100 g de fruto seco. As sementes são um fonte de óleo vegetal e as folhas frescas podem ser consumidas como uma hortaliça.

Na África o fruto é conhecido por mukua. Ao dissolver a mukua em água e ferver é obtido o sumo de mukua, tomado como bebida fresca. Em Angola, o fruto seco é fervido e o caldo obtido é utilizado como base para um tipo de sorvete. Em Moçambique, a polpa branca é utilizada para a alimentação em tempos de escassez de comida e como cura para a malária. Na Tanzânia, a polpa branca seca é adicionada a cana de açúcar para o processo de fabrico de cerveja. Em Angola e Moçambique o tronco é escavado por carpinteiros especializados para servir como cisterna comunitária.

No Brasil é utilizada por plantadores de sistemas agroflorestais (SAFs) para melhorar qualidade do substrato do solo, para outras árvores, com seu emaranhado de raízes. Faz parte do dossel principal, mas, sua sombra não é tão fechada e densa, o que permite a ocupação de diversas espécies no sub-bosque. Tem apresentado uma boa adaptação em diversos ecossistemas brasileiros incluindo o semiárido nordestino e até mesmo nos pampas gaúchos, planta muito resistente ao clima, mas, também ao transporte distante, podendo permanecer numa caixa fechada por mais de um mês mantendo seu vigor.

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R$ 120,00 Unidade

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Pergunta:

25/05/2025 19:13:13

Quero comprar uma muda de cada.

Resposta:

26/05/2025 07:45:06

bom dia meu amigo, dá certo vou entrar em contato contigo, abs

Pergunta:

02/04/2025 19:21:59

opaa blz? cara que massa essa é a samauna original né? to querendo comprar uma muda para plantar, tenho um sitio enorme acho que iria ficar top

Resposta:

03/04/2025 10:06:36

pode seruma duas três, vc quem sabe

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